Revisamos constantemente nossa trilha profissional como consultores e educadores. E, com efeito, compreendemos que “nunca é cedo ou tarde demais para aprender”. Igualmente, cremos que a busca pelo conhecimento jamais finda, aliás. Portanto, temos apostado nos caminhos do Lifelong Learning, que nos levam a ampliar as possibilidades de sermos humanos melhores.
Então, seguimos afirmando, com base no que aprendemos, vivenciamos e compartilhamos, que é de seres humanos melhores que o mundo precisa. Não, apenas, de excelentes profissionais. Inegavelmente, os caminhos do Lifelong Learning nos ajudam a alcançar os lugares mais impensáveis quando o assunto é ‘conhecimento para a vida’. Vamos lá?
A aprendizagem por toda a vida, ou Lifelong Learning, é uma abordagem filosófica e metodológica que reconhece a necessária e bem vinda associação entre os saberes formais e empíricos. Os primeiros, porém, são aqueles adquiridos por meio de instituições de ensino. Os saberes empíricos, entretanto, são aqueles promovidos ou baseados na experiência.
É interessante, aliás, aproveitar todas as oportunidades para ampliar o conhecimento. Igualmente, também é certo dizer que não se aprende, apenas e tão somente, nas salas de aula. No Lifelong Learning escolhemos onde, como e com quem queremos aprender.
Sobretudo, vale lembrar que, em nosso país, o ensino tecnicista do século XX privilegiou as hard skills em detrimento das soft skills.
Aspectos inerentes à inteligência emocional, por exemplo, há pouco tempo entraram na lista dos componentes desejáveis para um perfil profissional. Investiu-se tremendamente, outrossim, em uma forma de ensino que preparasse profissionais para o mundo do trabalho, não para a vida.
Vide os parâmetros curriculares antes e depois da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e da BNCC – Base Nacional Comum Curricular.
Há um abismo entre o que está escrito e a realidade brasileira, inegavelmente, nos inúmeros Brasis dentro do Brasil.
É comum, também, perceber-se a associação do saber empírico ao senso comum, laico e não-científico. Porém, o tempo e as transformações sociais globais demonstraram o quanto a empiría pode ser sensível, profunda, reveladora e inspiradora.
Aprender a aprender inclui descobrir, inferir, comparar, testar, experimentar. E diante disto, buscar compreender como se aprende que se aprende.
É o que apresentamos, aliás, em nosso texto sobre a busca pela excelência. Trata-se, sobretudo, de encontrar novas formas de aprender com tudo e com todos. E que, neste sentido, estas aprendizagens surjam dos mais diferentes contextos e diante das mais inusitadas situações.
Os caminhos do Lifelong Learning ampliam o campo das perspectivas, ao invés de corroborar o campo das certezas. Afinal, certezas são relativas e, potencialmente, efêmeras.
Por certo, manter-se auto-motivado a estudar e se desenvolver virou condição para interpretar o mundo e nossa presença nele. Diante da relevância exagerada dada às competências técnicas, as softskills são, a cada dia, mais urgentes e bem-vindas.
Parece que o conhecimento sensível está abrindo as portas para a aprendizagem contínua.
Empreender, ou aprender a fazer, está na pauta do dia, dentro e fora das organizações. Mais do que partir para a ação, aprender a fazer transforma realidades e estimula a seguir em frente.
Quando o aprendizado se torna interessante, além de desafiador, o sujeito passa a se sentir autor do que realiza, ativamente.
Aprender a conviver, acima de tudo, inclui perceber o outro. Aceita-lo é vivenciar com ele o compartilhamento de saberes, espaços, tempos, enfim.
O ensino formal, todavia, não privilegiou o desenvolvimento de habilidades de convivência. Ao contrário, tem incentivado a competição a qualquer preço. A aceitação do outro traz à tona repertórios de experiências em territórios mútuos, onde todos ganham.
Mais do que uma filosofia de evolução pessoal, sobretudo, o Lifelong Learning aponta variadas trilhas de conhecimento para a vida. Estas trilhas, de fato, não se encerram diante da obtenção de um diploma universitário. De fato, o conhecimento não se encerra em um título.
Aliás, após 4 ou 5 anos de graduação universitária, chega ao mercado um contingente enorme de profissionais defasados. Isto por conta de que aquilo que lhes fora ensinado passou por transformações, assim como o mundo onde tais saberes já não são tão aplicáveis ou válidos.
Tudo o que aprendemos, é provável, esteja voltado a apresentar a todos um dos maiores desafios do conhecimento: o de aprender a ser. E este, inegavelmente, é um saber que se dá no processo contínuo de abrir-se a novos horizontes de sentido.
Em contraste, ao saber que se sabe promove-se que, enfim, a humildade habite. Aquele que sabe, sabe o quanto ainda precisa aprender com os outros e para os outros. Para ser humilde há que ser ousado e corajoso.
Eis uma trilha infinita que nos convida a dar o primeiro passo, todos os dias.
Nós, da Casa do Brasil Consultoria queremos trilhar com mais pessoas que pensam como nós. Vamos lá?
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